INSTITUTO
História
O PULAB – Pólo da Universidade Lusíada de Angola em Benguela iniciou atividades com o ensino propedêutico em 2002 nas áreas de conhecimento económico-empresarial e jurídico. A partir de 2003 deu-se o início da atividade universitária com o primeiro ano dos cursos superiores de Direito, Economia, Gestão de Empresas e de Contabilidade Superior de Gestão.
A abertura do PULAB estava legalmente justificada com o art.º. 10º. da escritura de criação da SABER ANGOLA, quando especifica que a sociedade foi autorizada a entrar “imediatamente em atividade”.
O início efetivo da sua atividade foi previamente sancionado com uma autorização provisória, concedida por Sua Excelência o ministro de Educação e Cultura com base no parecer do Governador da Província de Benguela e do órgão tutelar do Ministério da Educação da Província, cumprindo as normas exigidas pelos órgãos oficiais, tendo o PULAB desenvolvido ininterruptamente a sua atividade sob esta designação durante os últimos 10 anos.
A 21 de Julho de 2010 a Saber Angola Lda., apresentou junto do Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia, um Projeto de transformação do PULAB em Universidade Lusíada de Benguela.
Em 2012, por força do Decreto Presidencial n.º 168/12, de 24 de Julho, e em cumprimento do disposto no Decreto n.º 90/09, de 15 de Dezembro, que estabelece as Normas Gerais Reguladoras do Subsistema do Ensino Superior, foi autorizada a criação do Instituto Superior Politécnico Lusíada de Benguela (ISPLB).
Tal processo de transição institucional e jurídica, encontra-se em curso estando a ser promovidas as diligências de natureza formal impostas pelo Decreto Executivo n.º 27/11, de 23 de Fevereiro, no que concerne ao Processo de Criação de Instituições de Ensino Superior Privadas.
Localização Geográfica
O ISPLB encontra-se localizado na Região Académica II, integrando as Províncias de Benguela e Kwanza – sul.
Trata-se de duas Províncias de grande diversidade cultural e concentração de recursos económicos, demográficos, tecnocientíficos, entre outros, porém são também um centro de grandes frustrações e tensões humanas, consequência do processo histórico-geográfico da assimilação dos seus diferentes espaços.
Dentro da referida região, o ISPLB encontra-se especificamente na província de Benguela a qual possui um leque de indústrias bastante diversificada. Este tecido empresarial apresenta enormes disparidades que variam entre empresas em elevado estado de degradação, e um parque de indústrias que estão a ser edificadas, bem como, outras instituições de grande gabarito onde podemos destacar: a Indústria de Bebidas Espirituosas (SEBEL e a CIFAL), Construção de Plataformas Petrolíferas (SONAMET, SARL), Anglofex, Angobetumes, Indústria Alimentar (JOMBA), Panificadoras, Construção Naval (Lisnave), Fábricas de Cimentos (SECIL e a PALANCA), Porto Belo (produção de tijolos), Empresa Portuária do Lobito, UEE, Produção de Oxigénio e de Acetileno (ANGASES), Indústria Imobiliária (SÓ MÓVEIS), Caminho de Ferro de Benguela (CFB), Central Térmica, África Têxtil, SARL., Lupral, SARL. e uma banca bastante diversificada, só para citar algumas.
A existência deste leque de indústrias granjeou à Província o lugar de segundo maior parque industrial do país, mas, neste momento, labora abaixo dos 20% da sua capacidade instalada.
Analisando as potencialidades económicas e aliando estas à existência de outras instituições de ensino superior, também licenciadas na região, o instituto depara-se com um grande desafio, que a tempo real tem correspondido às exigências não apenas da região académica em que está inserida, mas também a nível nacional, leccionando cursos ambiciosos e bastante promissores para as futuras gerações, pautando sempre por um ensino de rigor e de qualidade.
Infraestruturas
A actividade do PULAB teve início nas instalações da então Casa Americana, sita na cidade do Lobito, Província de Benguela, a qual depois da remodelação realizada, resultou na ocupação de uma área coberta de 900m2 e uma área descoberta de 340m2 onde foram construídos todos os serviços inerentes a uma instituição académica.
Foi definido pela entidade instituidora uma estratégia de crescimento modular e integrado até 2010, que resultou na ocupação total das instalações, da então Casa Americana com uma área total de 3.600m2 onde funcionam todos os serviços da instituição.
